Introdução ao Universo da Evangelização Islâmica - “Conectando-se com o mundo islâmico”

SEI - SEMINÁRIO DE EVANGELIZAÇÃO ISLÂMICA  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented   •  1:03:07
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AGENDA ISLÂMICA I
SEI - SEMINÁRIO DE EVANGELIZAÇÃO ISLÂMICA
Estudo 494

Introdução ao Universo da Evangelização Islâmica - “Conectando-se com o mundo islâmico”

1Coríntios 9.19–22 NAA
19 Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 20 Para com os judeus, fiz-me como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da Lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da Lei, embora eu não esteja debaixo da Lei. 21 Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. 22 Fiz-me fraco para com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, a fim de, por todos os modos, salvar alguns.

Introdução

Amados, estamos nos dias mais importantes do calendário islâmico global. E se alguém ainda não percebeu o porquê, basta ter atenção nas publicações diárias de nosso pastor nos grupos específicos de WhatsApp e entenderá. Estamos no Ramadã, ponto alto da agenda islâmica, mês de jejum e mês que o islã tem utilizado de maneira muito estratégica para evangelizar. Mas trataremos disto na sequência.
Nossa questão hoje, e nas próximas semanas, é apresentarmos à Igreja do Senhor, comissionados pelo nosso pastor e Ministério, o SEI - Seminário de Evangelização Islâmica.

Objetivos deste conjunto:

a. Vacinar ainda mais a Igreja do Senhor contra as falácias deste movimento, que perturbadoramente, estão determinados a sufocar a fé Cristã no mundo inteiro.
b. Capacitar a Igreja com ferramentas práticas e objetivas na defesa da fé Cristã, e de evangelização pessoal e direta, aos muçulmanos que o Senhor nos permitir alcançar.
Apresentaremos este Seminário em 4 aulas como segue:

1 - Estudo 494

Introdução ao Universo de Evangelização Islâmica - “Conectando-se com o mundo islâmico”
a - Conscientização da importância da Evangelização islâmica;
b - conhecendo a cultura islâmica;
c - conhecendo a estratégia islâmica de evangelização (ou islamização) para o domínio global;
d - Desenvolvendo um primeiro contato
Temos convicção de que este projeto que nasce no coração de nosso pastor, vem de Deus. Acreditamos que esta é uma grande oportunidade que o Senhor nos concede de nos prepararmos e realizarmos uma grande colheita de almas nestes tempos do fim. Pois Jesus está voltando.

A - Conscientização da importância da Evangelização islâmica

Quando um muçulmano encontra um cristão pela primeira vez, invariavelmente faz perguntas e levanta objeções a respeito da fé cristã. Sua maneira direta pode parecer rude para um ocidental não acostumado a esse estilo de abordagem.
O cristão pode se sentir ameaçado e desconfortável e, geralmente, reage tentando apresentar uma defesa completa e lógica do Evangelho. Algumas vezes, uma acalorada discussão acontece e ofende a ambos. Ou o cristão, frustrado por não ser capaz de completar seu argumento, sente-se derrotado.
Nesse caso, o muçulmano questiona a passividade e a falta de coragem do cristão. Esse não é um bom começo para instaurarmos uma amizade! Há outra opção. Temos desenvolvido algumas respostas concisas para as perguntas mais comuns de um muçulmano sobre o cristianismo. Todas elas podem ser dadas com um sorriso e satisfazer a maioria das pessoas que nos questionam.
Ouça cuidadosamente a pessoa abordada ou a que te abordou. Isso lhe dirá muito sobre seu nível de interesse espiritual. As perguntas de um muçulmano podem não ser o que aparentam. Ele pode estar procurando saber mais do que apenas as suas crenças – talvez ele esteja fazendo uma sondagem para descobrir se você o respeita e se respeita seus pontos de vista, e pode estar procurando a verdade sobre sua fé e sobre o Senhor Jesus.
Este seminário e as informações contidas nele, não são elaboradas para ser uma apologética exaustiva, mas sim construído para que, de maneira objetiva, possa demonstrar que você se importa com a PESSOA, e que está interessado em ter conversas futuras com ela.
Vivemos em um contexto de extrema desconfiança, independentemente de posição geográfica, cultural ou religiosa. Portanto, quando nos aproximamos de alguém, é natural que haja resistência e restrição a uma imediata abertura ao nosso discurso. Por isso, o bom relacionamento é muito importante para uma ação evangelística concreta.
Entretanto, sabemos que, muitas vezes, em um primeiro momento, não há oportunidade de aprofundarmos uma relação. Por isso, precisamos estar prontos para expressar uma mensagem rápida e introdutória, sem negligenciar o conteúdo e estratégia de alcance.
Os muçulmanos são o maior povo não alcançado do planeta, cerca 1,9 bilhão de vidas que precisam de Jesus. Engodados no engano de uma religiosidade que, em resumo, aposta nas obras, diz ser monoteísta, mas com veneração exacerbadas no seu fundador e no seu livro (Alcorão), que pregam a paz, mas alimentam o ódio e que transmitem no ocidente uma postura contextualizada friendly (amigável), escondendo os enganos e extremismos da sharia law (lei da sharia).
Conquistam posições, territórios e influência em nossa sociedade e permanecem extremamente fechados na deles. E eu e você, somos convocados, a desobstruir lhe a vistas e mostrar-lhes as delícias do Evangelho de Jesus Cristo.
Para tanto, não devemos sentir insegurança ou temor, mas confiar em Deus e na Sua Palavra, que nos ensina sobre o poder do Espírito Santo, para nos usar como instrumentos em Suas mãos. Ele tem a estratégia certa. O nosso dever é nos prepararmos e estarmos disponíveis nesse sentido. Buscando a Deus em oração constante e desenvolvendo maior intimidade com as Escrituras Sagradas, e cada dia mais cheios do Espírito Santo, aptos para esta grande tarefa.
Deus nos dá os recursos necessários para o cumprimento da nossa missão, inclusive com as palavras certeiras conforme o alvo determinado para cada ocasião. A Palavra do Senhor, nos estimula nesta direção: 2Timóteo 2:15
2Timóteo 2.15 NAA
15 Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

B - Conhecendo a cultura islâmica

Estudar seu modus vivendi e nos contextualizar, são as melhores estratégias na tarefa do evangelismo ao universo islâmico. Contextualização significa usar algo familiar para explicar o desconhecido, no caso deles, o poder libertador e transformador do Evangelho do verdadeiro Jesus.

B.1- Por que é importante conhecer a cultura islâmica?

Em qualquer boa estratégia que se preze, seja ela em que área for, o estrategista precisa ser prudente quanto à elaboração de um projeto, um plano de ação, para poder alcançar o resultado esperado. E na questão evangelística, é prudente se quisermos alcançar resultados concretos e permanentes, iniciarmos justamente conhecendo com maior cuidado o nosso alvo em questão, “a cultura islâmica”.

B.2- Algumas questões culturais importantes no universo islâmico

A forte influência do Alcorão e do Hadith estabeleceram padrões e inculcaram valores que podem ser encontrados em todo o mundo islâmico. Contudo, é importante observarmos que existe uma diversidade de hábitos e circunstâncias singulares, que deram vida a uma variedade imensa de costumes e tradições e que determinam o formato das famílias e das comunidades muçulmanas, num universo bem complexo. Apresentaremos aqui um apanhado geral comum na maioria das sociedades islâmicas.

B.2.1- Festivais

As festas são fundamentais na sociedade muçulmana. As cerimônias populares nativas de áreas específicas, intensificam a união regional, enquanto os momentos de celebração, comemorados em todo o mundo islâmico, promovem a identidade e a unidade social de sua cultura. Algumas observações relativas a estas celebrações muçulmanas se fazem necessárias:

B.2.1.1 - São todas religiosas por natureza.

As pessoas que realizam os rituais identificam-se unindo-se num só corpo nessas cerimônias por meio de jejum, oração e distribuição de esmolas ou ações sociais bem elaboradas.

B.2.1.2 – Função social

As festas têm função social agregadora, e de sedimentação das tradições e orientações islâmicas que, por sinal, são eventos muito aguardados, por toda comunidade. Muitas delas são consideradas sagradas, onde os estrangeiros que vivem em países controlados pela sharia law, tem seus movimentos bem controlados. Se estas festas acontecem no ocidente, precisamos ter estratégia adequada para explorarmos a oportunidade e falar da pessoa do Senhor Jesus de maneira eficaz.

B.2.2 - Costumes relativos ao nascimento

Não existem prescrições especiais no Alcorão referentes aos costumes a serem observados no nascimento de uma criança. A circuncisão é encontrada somente nas Tradições.
As seguintes práticas são comuns entre muçulmanos:

B.2.2. 1 – Nome da criança

É atribuída considerável importância à nomeação da criança, e é comum dar-lhe o nome em seu sétimo dia de vida. (Como na Bíblia: Luc. 1.59-60)
Lucas 1.59–60 NAA
59 Aconteceu que, no oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60 Mas a mãe do menino disse: — De modo nenhum! Ele será chamado João.

B.2.2.2 – Declaração de fé

Tão logo a criança comece a falar, ou quando completar quatro anos, quatro meses e quatro dias, ensina-se a ela a Bismillah, uma declaração de fé, que é: “No nome de Deus, o Misericordioso, Gracioso.” (Como em: Dt. 6.6-7)
Deuteronômio 6.6–7 NAA
6 Estas palavras que hoje lhe ordeno estarão no seu coração. 7 Você as inculcará a seus filhos, e delas falará quando estiver sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se.

B.2.2.3 – Circuncisão

Na opinião dos médicos sunitas, a circuncisão da criança deve acontecer no sétimo ano, sendo que, a operação é geralmente realizada por um barbeiro. Porém, a data da circuncisão varia muito no mundo muçulmano. (À similaridade bíblica da circuncisão: Gn. 17. 7-10)
Gênesis 17.7–10 NAA
7 Estabelecerei uma aliança entre mim e você e a sua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o seu Deus e o Deus da sua descendência. 8 Darei a você e à sua descendência a terra onde agora você é estrangeiro, toda a terra de Canaã, como propriedade perpétua, e serei o Deus deles. 9 Deus disse ainda a Abraão: — Guarde a minha aliança, você e a sua descendência no decurso das suas gerações. 10 Esta é a aliança que vocês guardarão entre mim e vocês e a sua descendência: todos do sexo masculino que estão no meio de vocês deverão ser circuncidados.

B.2.3 - Costumes relativos ao casamento

Os costumes e as cerimônias de casamento variam bastante no mundo muçulmano. A posição da mulher no islã é de total submissão ao marido. É raro haver mulheres muçulmanas solteiras depois dos vinte dos anos.
É permitido aos muçulmanos casarem-se com até quatro esposas, como segue: Sura 4.3 “podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser equitativos para com elas, casai, então, com uma só.”

B.2.3.1 – Contrato civil

O casamento, de acordo com a lei muçulmana, é simplesmente um contrato civil. É necessário o consentimento de ambas as partes na presença de testemunhas.

B.2.3.2 – Os votos

O casamento muçulmano não é realizado na mesquita, mas em uma residência ou em outro local conveniente. O imã introduz conteúdo religioso fazendo o noivo repetir versos aleatórios do Alcorão que nada tem a ver com o casamento, servindo apenas como declaração de fé islâmica, ou texto escolhidos por serem curtos.

B.2.4 - Costumes relativos a funerais

Os costumes relativos aos funerais também variam de acordo com a localidade, mas possuem aspectos em comum:
B.2.4.1 - Quando um muçulmano se aproxima da morte, é encorajado a repetir sua declaração de fé em Allah. Caso não esteja apto a fazer isso em razão do estado avançado de sua doença, um amigo ou parente pode fazer isso por ele.
B.2.4. 2 - O culto funerário religioso geralmente não será realizado na mesquita. Pode ser feito em um campo aberto próximo à mesquita ou perto da casa do falecido. São feitas orações em favor da alma que partiu.
B.2.4.3 - Quando uma pessoa morre, os anjos vêm perguntar sobre suas obras terrenas, por isso, ele precisa ser enterrado o mais rápido possível, a fim de não os fazer esperar. INTERESSANTE!

B.2.5 - Mulheres protegendo a honra

A vida diária de uma família muçulmana reflete padrões comunitários de honra e vergonha. Agir de maneira que possa parecer indecente, ou desobediente, significa enfraquecer a família e colocar em risco a sua integridade.
A honra de uma família repousa sobre a castidade de suas mulheres, que precisam manter sua virgindade até o casamento e ser fiéis a seus maridos após o casamento. Se uma mulher não protege a honra da família através de seu bom comportamento, a família pode decidir repudiá-la, mutilá-la ou matá-la, a fim de restabelecer a reputação da família.
Mesmo quando as mulheres se comportam apropriadamente, ainda assim vivem com medo de que a comunidade pense que estejam envolvidas em comportamento sexual ilícito.
O Alcorão e o Hadith apresentam parâmetros que são considerados normas divinas para o casamento e a esposa ideal. Os maridos devem amar, suprir e proteger suas esposas.
As esposas devem fazer da família sua prioridade número um. Conforme cada membro obedece às seguintes leis islâmicas, suas ações trazem honra à família e à comunidade maior:
1. As mulheres se vestem e se comportam com decência.
2. As mulheres nunca ficam sozinhas com um homem que não pertença ao círculo familiar.
3. ​As jovens se casam de acordo com o desejo da família, na maioria.
4. Os filhos honram e obedecem a seus pais, mesmo depois de adultos, na maioria.
5. As mulheres e crianças respeitam a autoridade masculina.
O medo de trazer vergonha e punição sobre si mesmo e sobre a família é uma motivação poderosa para a conformidade. Para as pessoas de fora, esse estreito vínculo com a família pode parecer muito restritivo, impedindo a liberdade de escolha pessoal e a identidade individual, porém, traz consigo os benefícios de proteção, segurança e o sentimento de identificação com o grupo.

C - Conhecendo as estratégias islâmicas de evangelização (ou islamização) global

Este, sem dúvida, é um dos pontos surpreendentes a respeito da estratégia usada por eles, pois são extremamente ousados, criativos. Hoje estão em toda parte, utilizando-se de todos os meios imaginários ou não, afim que alcançarem os propósitos da evangelização (islamização), e o domínio do mundo. Pontuaremos de maneira simplificada algumas delas, nas mais diversas áreas, como segue:

1- Migração e Natalidade

Através da migração e proliferação por natalidade nos países ocidentais, incentivando que famílias muçulmanas tenham o maior número de filhos possíveis.

2 - Casamento

Por casamento, principalmente com mulheres ocidentais.

3 - Investimento

Investimentos consideráveis no setor de educação privada ou estatal nos países, principalmente ocidentais, comprando-lhes o direito de postular uma disciplina curricular de islamismo nestas instituições que recebem o investimento. Com isto, acessam as mais diversas áreas de formação profissionais.

4 - Ativismo social

Um ativismo social crescente nas mais diversas áreas nos países ocidentais, demonstrando uma postura extremamente friendly e humanitária. Estão nos conselhos escolares, de bairros, de Estados e Federais. Trabalham nos mais diversos departamentos humanitários e médicos, crescendo em influência, alcançando voz, mesmo sendo minoria, em comparação aos nativos locais.

5 - Evangelismo

Praticando o evangelismo de rua, entrega de folhetas, pregações extemporâneas nas ruas e praças, como em Londres, por exemplo, no “speaker corner” (esquina ou canto do alto-falante, em tradução livre, esquina da fala livre). Neste local, além de falarem sobre Ala, e o Islã, desenvolvem sem medo, calorosos debates sobre a cultura islâmica em confronto o modelo ocidental de fé e conduta. (Open Aftair)

6 - Em lugares precários

Nas prisões, nos bairros pobres e violentos das grandes metrópoles e, claro, buscando almas FRÁGEIS e aliciando-as para as suas causas mais extremistas. Enlaçam com sua retórica ludibriosa, as celebridades dos mais diversos setores.
Traremos aqui uma síntese dos principais pontos que tem conquistado alguns mais desatentos ao laço do Islã:
As Leis sociais do Islamismo;
A Unidade de Deus (Tawhid);
Irmandade;
Moralidade no Islã;
A beleza e aplicabilidade do alcorão;
Simplicidade do Ensino;
Testemunho de outros muçulmanos;
Racionalidade do islamismo;
A praticidade do islamismo;
A Superioridade do Islamismo às outras religiões;
A Teologia encontrada no Alcorão;
A espiritualidade do islamismo.
Percebemos que, assim como a Bíblia é muito anterior ao Corão, assim as estratégias de evangelização cristãs são bem anteriores às da islamização mundial. Eles, na realidade, utilizaram-se das nossas ferramentas que, talvez, tenhamos deixado largadas no chão algum tempo na história. Essa série de estudos tem como função de; “recuperar o ferro do machado caído no rio.”
Nada disto deve nos assustar, infelizmente eles apenas estão ocupando o lugar deixado pela Igreja que já fora muito atuante, a qual, ao modernizar-se, esqueceu ou, eventualmente, em muitos lugares abandonou os marcos antigos.

D - Desenvolvendo um primeiro contato

Então, é o momento de nos colocarmos em AÇÃO. O evangelismo através da amizade, é extraordinário!
Poder fazer de um amigo, um cristão - um por vez - e ganhá-los, um a um, para Jesus nosso Salvador, é uma experiência que todos nós fomos convocados participar.
Pode ser feito em qualquer lugar, seus vizinhos, colegas de trabalho, convidando-os à casa, ou nas escolas, universidade etc., onde eles se sintam confortáveis. Onde pudermos alcançá-los.
Nosso desafio começa na contextualização, e desse modo, seguem abaixo estratégias simples e eficazes para um primeiro contato:
- Demonstrando verdadeiro interesse na pessoa e não na religião dela,
- Hospitalidade, simpatia e com muita firmeza de caráter e convicções,
- Você precisa investir tempo, sair de sua zona de conforto e abrir espaço em sua agenda para isto,
- Será um trabalho demorado para aqueles de culturas individualista ou extremistas.
- Um desvio na relação (a má conduta do agente evangelizador), pode levar a um trauma que dificultará da aproximação e conversas futuras. Ou seja, não constranja e nem force por demais na abordagem, conquiste terreno paulatinamente.
- Tenha uma conduta ilibada, e tempo ser sermos crentes de verdade, pois eles notaram rapidamente a diferença do brilho de Cristo em nossa vida.
- Aproximar-se, não comprometendo sua fé e testemunho, tornar-se parte do contexto de amizade do evangelizado, e se necessário mimetizando (adaptando o vestuário e o idioma, quando for necessário).
Alguma contextualização pode começar direto do Alcorão, encontrando, por exemplo, porções de muita similaridade do que ensina o Evangelho no próprio Alcorão. Observe: Surata 4.171 - “Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito….”
Observe que neste um único ponto acima o alcorão reúne as seguintes verdades absolutas da Bíblia, que a proposto, hora eles dizem que devemos crer, e hora dizem que a Bíblia fora corrompida.
Observe a comparação: João 1.1,14
João 1.1 NAA
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1.14 NAA
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Lucas 1.30-31,35
Lucas 1.30–31 NAA
30 Mas o anjo lhe disse: — Não tenha medo, Maria; porque você foi abençoada por Deus. 31 Você ficará grávida e dará à luz um filho, a quem chamará pelo nome de Jesus.
Lucas 1.35 NAA
35 O anjo respondeu: — O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.
Lembre-se: O Evangelho em si, já é confronto suficiente. Mas você pode usar o Alcorão para explicar diferenças, para mostrar a contradição, e as inconsistências do Islã. Use tudo isto, apenas como uma ponte, para abrir um diálogo sobre a fé. Como nestes exemplos abaixo, e os que serão apresentados nas próximas aulas (estudos):

Jesus é superior a Mohamed

Surata 19:20 - Disse-lhe: Como poderei ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta?
Surata 3:49 - E ele será um Mensageiro para os israelitas, (e lhes dirá): Apresento-vos um sinal d vosso Senhor: plasmarei de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro, com beneplácito de Deus, curarei o cego de nascença e o leproso; ressuscitarei os mortos, com a anuência de Deus, e vos revelarei o que consumis o que entesourais em vossas casas. Nisso há um sinal para vós, se sois fiéis.
Surata 19:19 - Explicou-lhe: Sou tão-somente o mensageiro do teu Senhor, para agraciar-te com um filho imaculado.

A paz é revogada por versos de violência

Surata 9:5 - Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras(564), onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.
Surata 9:29 - Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya
Surata 2:191 - Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.

A Bíblia não é corrupta

Surata 10:94 - Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti. Sem dúvida que te chegou à verdade do teu Senhor; não sejas, pois, dos que estão em dúvida.
Surata 21:7 - Antes de ti não enviamos nada além de homens, que inspiramos. Perguntai-o, pois, aos adeptos da Mensagem, se o ignorais!(930)
Surata 5:46 - E depois deles (profetas), enviamos Jesus, filho de Maria, corroborando a Tora que o precedeu; e lhe concedemos o Evangelho, que encerra orientação e luz, corroborante do que foi revelado na Tora e exortação para os tementes.
Surata 5:68 - Dize: Ó adeptos do Livro, em nada vos fundamentareis, enquanto não observardes os ensinamentos da Tora, do Evangelho e do que foi revelado por vosso Senhor! Porém, o que te foi revelado por teu Senhor, exacerbará a transgressão e a incredulidade de muitos deles. Que não te penalizem os incrédulos.
Surata 4:136 - Ó fiéis, crede em Deus, em Seu Mensageiro, no Livro que Ele lhe revelou e no Livro que havia sido revelado anteriormente. Em verdade, quem renegar Deus, Seus anjos, Seus Livros, Seus mensageiros e o Dia do Juízo Final, desviar-se-á profundamente.

Conclusão

Um relacionamento bem construído poderá ajudá-lo a ganhar o direito e a liberdade de compartilhar sobre Jesus, com maior facilidade, diretamente ao coração de um muçulmano.
Não existe melhor meio de alcançá-los que um bom relacionamento pessoal de amizade e confiança. Ir onde as pessoas estão, infiltrar-se no seu meio-ambiente, aprender sua língua, cultura e costumes. Estas questões, parece que foram superadas, acredito, por um ato Divino, trazendo-os até nós. Devemos sim, conhecer os seus costumes e cultura para uma AÇÃO eficaz. É justamente o objetivo deste seminário. Sem o obstáculo da barreira linguística, eles agora vivem entre nós, tornando este o momento ideal para alcançá-los e, através de muitos deles, suas famílias e sua terra de origem. I Believe! (Eu creio nisto!)
Temos, nesta última expressão de Paulo, colhida do texto base, a afirmativa da estratégia Bíblica.
1Coríntios 9:19-22
1Coríntios 9.19–22 NAA
19 Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 20 Para com os judeus, fiz-me como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da Lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da Lei, embora eu não esteja debaixo da Lei. 21 Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. 22 Fiz-me fraco para com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, a fim de, por todos os modos, salvar alguns.
Neste texto não somos convidados pelo apóstolo para uma conduta libertina e mutável, e sem nenhum alicerce ou princípios, como quem joga para a galera, no movimento do oba-oba, para encher Igrejas. Não senhores, ela se utiliza de estratégia bem elaborada, sabe adaptar sua conduta segundo o ambiente e público-alvo. Ele sabia que o Evangelho transformador de Cristo, traria a restauração e mudança de conduta em cada coração, fazendo do alcançado, um verdadeiro discípulo de Jesus. O seu ideal, seu foco, era alcançar vidas. E para isto, estava disposto a pagar o preço, alto como fosse, foi este seu legado. Um esforço absoluto para de alguma maneira alcançarmos o maior número possível de ouvintes, a fim de que todos estes fossem salvos.
Que o Senhor nos ajude, e que nos empenhemos muito. A fim de, com a graça do Senhor e direção do Espírito Santo, estarmos muito bem afinados e preparados para o trabalho da Grande Comissão. Obrigado pastor Joel, nosso pastor, por se deixar usar pelo Senhor e orientar nossa Igreja e o nosso Ministério nesta direção. Lembrando que:
“Adorar, Evangelizar, Discipular, Cuidar, a Responsabilidade é Minha!”
Pastor Francis Brito
London, United Kingdom
Abril de 2020

Bibliografia

Bíblia Sagrada, ARC
Bíblia KJ, de Estudo Holmam
Radical Evangelism to Muslims - Course Book M1C3 - MMWU
Christian & Islamic Theological Issues - Course Book M1C4 - MMWU
Islam’s Issues, Agendas & The Great Commission - Course Book M0C1 - MMWU
Christian Apologetics to Islam - Course Book M1C2 - MMWU
Swartley, Keith E. Descobrindo o mundo do Islã. Editora Esperança. Kindle Edition.
www.openiftar.co.uk
Bíbliaonline.com.br
islamreligion.com
mmsw.com
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